Partindo do princípio que um País, neste caso Portugal, na sua gestão das diversas vertentes, económicas ,sociais, territoriais e jurídicas, poderá ser considerado como uma enorme empresa com diversas áreas de atividade. O País como a empresa necessita de ter gestores competentes para supervisionar e gerir as diversas atividades no seu todo. O Estado que é constituído por todos os órgãos de gestão: Governo ou Executivo Geral; Ministérios ou executivos parciais; Institutos diversos; Organismos de áreas específicas; Direções Gerais; Assembleia da República; Presidência da Assembleia da República; Presidência da República; são os responsáveis pelos bons ou maus resultados obtidos na gestão do País.
Os cidadãos portugueses e estrangeiros eleitores, são os acionistas desta enorme empresa, que a suportam com os seus impostos ou contribuições económicas e com a produção do seu trabalho. São também quem suporta os maus resultados obtidos ou beneficiam dos bons resultados obtidos com a gestão do País. Como numa grande empresa, os executivos ou os governos que supervisionam e orientam o Estado são considerados os responsáveis pelos resultados obtidos.
Assim é inevitável que em democracia haja eleições para eleger os nossos concidadãos que irão gerir ou governar o País, a nivel nacional e local. Elegendo em primeiro lugar os representantes dos cidadãos (deputados) para constituirem o coletivo da Assembleia da República que irão propor e votar Leis e eleger o novo executivo gestor (Governo) que irá gerir os bens do Estado, que são pertensa de todos nós. Como parte integrante do Estado, temos o dever de participar votando nos atos eleitorais para eleger os nossos representantes que têm como missão defender os interesses económicos e direitos sociais dos cidadãos. As empresas privadas ou públicas não são cidadãos, são meios utilizados por cidadãos para o País obter resultados económicos que serão distribuidos pelos governos de forma justa ou injusta aos cidadãos do País.
Infelizmente cada um de nós (cidadãos) não conhecemos pessoalmente todos os cidadãos portugueses para fazermos a melhor opção na eleição do nosso represetante para os orgãos executivos e legislativos do nosso Estado. Assim passaram a existir organizações cívicas políticas para nos dar a conhecer os princípios políticos e objetivos económicos e sociais que os cidadãos propostos por essas organizações (partidos políticos) defendem.
É pena que exista um “viros poderosíssimo” que contamina e altera a verdadeira democracia, impondo pensamentos e opiniões aos cidadãos que os leva a optar, com o seu voto, por eleger cidadãos políticos contrários as seus próprios interesses económicos e sociais. Aqueles que desde 1979 têm estado no poder a governar mal o nosso Estado em favor da sua classe, as elites financeiras, e em prejuízo dos que trabalham ou trabalharam. Basta ver a diferença entre lucro dos acionistas (que não trabalham) das empresas e os salários dos que trabalham.
A quase totalidade dos cidadãos que optaram por seguir a carreira política são filhos das classes que são ricas e que vivem bem, sem os problemas sociais e económicos dos que trabalham ou trabalharam. Os dirigentes dos partidos que têm governado o nosso Estado e os concorrentes aos lugares políticos por eles apresentados não estão interessados em beneficiar os cidadãos com mais dificuldades, estão interessados é em obter mais lucros para as suas empresas e dos familiares à custa de mais sacrifícios dos que já vivem em dificuldade. Daí que ao votar nos cidadãos que nos irão representar na gestão da nossa “empresa” Estado, devemos pensar bem quem lá vamos pôr para nos governar. CUIDADO!
Abril de 2025
Faustino Dionísio Reis

