A Freguesia de Santo André, no Barreiro,com cerca de 11400 habitantes em 2011, foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional. Essa reforma visava otimizar recursos e melhorar a eficiência da gestão pública, mas resultou na agregação de freguesias, o que gerou dificuldades na gestão da proximidade e afetou o movimento associativo local.

A Freguesia de Santo André foi agregada às freguesias de Alto do Seixalinho e Verderena, formando a União das Freguesias de Alto do Seixalinho, Santo André e Verderena.

Essa união resultou em uma área territorial maior e uma população mais numerosa, o que trouxe desafios para a gestão da proximidade e a representatividade dos cidadãos.

Com a extinção da freguesia, os moradores de Santo André perderam um ponto de referência local para resolver problemas e apresentar demandas.

A gestão da nova freguesia, com uma área territorial maior, tornou-se mais desafiadora, dificultando o atendimento das necessidades específicas de cada bairro.

A extinção da freguesia também afetou o movimento associativo local, que perdeu um espaço de referência e apoio.

A história e a identidade da antiga Freguesia de Santo André corre o risco de serem esquecidas, com a perda de referências e a diluição da sua memória na nova freguesia.

A extinção da Freguesia de Santo André é um exemplo de como as reformas administrativas podem gerar impactos negativos na gestão da proximidade e na preservação da identidade local.

A extinção da Freguesia de Santo André e suas consequências evidenciam a importância de se debater o papel das freguesias na organização do território e na promoção da cidadania.

É fundamental que a gestão pública esteja atenta às necessidades locais e busque soluções que fortaleçam a participação dos cidadãos e a valorização da história e da cultura de cada comunidade.

Foto e Texto: José Encarnação