No final da década de 1950 e início da década de 1960, o Patriarcado de Lisboa assumiu um papel crucial no desenvolvimento religioso do Barreiro, impulsionando a construção de novas igrejas e a restauração de edifícios existentes. Este esforço foi alicerçado num plano abrangente, aprovado em 1956 pelo Ministério das Obras Públicas, que delineava a edificação e reconstrução de edifícios religiosos no concelho.
Entre os projetos prioritários, destacava-se a construção da Igreja de Santa Maria, destinada a servir uma população de 22.190 habitantes na parte nova da vila. A 31 de dezembro de 1958, o Ministério das Obras Públicas concedeu um apoio financeiro de 1.250 contos para a construção da igreja, que seria erguida na Quinta do Bráz.
Num gesto de notável generosidade, as famílias Bráz e Rocio doaram ao Patriarcado um terreno de 700 metros quadrados, assegurando a concretização do projeto.
O projeto da nova Igreja Paroquial do Barreiro, concebido em 1959, foi entregue a uma equipa de profissionais de excelência: o arquiteto Joaquim Cabeça Padrão, o engenheiro civil Brito Pantoja, o agente técnico de engenharia civil Henrique Niza e os especialistas em eletricidade Raposo de Oliveira e Phillips.
