Tendo a população do nosso País mantido os seus números, embora tivesse diminuído entre 2011 (10.562.178) e 2021 (10.344.802), houve no entanto transferência de população do interior do País para as cidades da Extremadura, principalmente para distritos com cidades mais populosas.

Neste momento a demografia situa-se nos 1,44 filhos por mulher, sendo compensada por imigrantes dos Palopes,  Brasileiros e um número menor dos países do médio oriente.

Se não existiu nenhum terramoto que destruísse as casas, não deveria haver razão para a existência de falta de habitações para os mais novos e para os imigrantes.

Assim terá de se fazer um estudo aprofundado sobre a imigração , o turismo, as casas velhas dos progenitores e sua reabilitação, a construção de substituição das casa demolidas, e a transferência de população do interior para as cidades, que já é residual.

O turismo residencial deveria ser estudado e resolvido, diminuindo o tempo de habitação em Portugal. A compra de habitações pelos turistas também deveria ser estudado. Os armazéns e as garagens  não deveriam ser alugadas para nelas residirem imigrantes, sem condições. Deveria ser considerado crime de burla e exploração  e os seus alugadores condenados severamente. As CM deveriam poder concorrer a verbas do OE destinadas unicamente para a reabilitação dos Bairros antigos e para a construção de novas casas em substituição de casas demolidas. O valor das rendas e de compra de habitações deveria ser revisto e tabelado por m2 e por zonas residênciais, de forma a evitar a especulação  e a criação de crises que prejudicam a política habitacional.

O que existe e está a acontecer é que não pode dontinuar. Os governos do País e os vereadores das CM têm o dever de encontrar soluções para este direito social dos cidadãos. Para resolver os problemas sociais dos cidadãos é que foram eleitos e são pagos.

A política para a construção de habitação tem de ser alterada de molde a ficar acessivel apenas a uma pessoa individualmente. As casas com as dimensões atuais , construídas para casais com filhos, ficam demasiado caras, só para uma pessoa jovem ou não. Os governos e as C.M. devem legislar e designar zonas para construção de de habitações pequenas ( uma divisão com kitchnete e casa de banho, tipo quarto de hotel) que num piso poderá ter um número elevado dessas habitações. Outra alteração a fazer é fazer construção sem lojas, já que o comércio tradicional ja é muito reduzido, aproveitando-se os R/C para habitações.

Faustino Dionísio Reis

2025