Em 1859 a primitiva estação ferroviária do Barreiro localizava-se no sítio onde hoje se pretende, continuem vivas e activas, as Oficinas Gerais, que foram gerando trabalho e riqueza, ao longo de mais de 150 anos. Pese embora tenham perdido valências e mão-de-obra, nos últimos tempos.
Em 1886 as Oficinas eram consideradas “excepcionais”, empregando então 500 operários, ao mesmo tempo que funcionavam como gare terminal da linha do Sul. Como estação ferroviária o edifício é, portanto, anterior a Sta. Apolónia (1865). Em 1884 passa, definitivamente, a Oficinas Gerais dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste, quando é inaugurada a Estação Fluvial do Barreiro.
Este edifício oitocentista representa um exemplo notável da arquitectura industrial, moderna e funcionalista e, continua e pode continuar, apto à sua função, ou, no futuro, a receber outro tipo de valências e usos.
Assim sendo, porque não continuar como Oficinas, onde se repara o histórico material diesel e/ou se poderá reparar o futurístico material de alta velocidade?
Competências não faltam, a tecnologia pode ser renovada, o espaço pode ser reinventado. Com a necessária formação/renovação da mão-de-obra altamente capacitada, poderá continuar a assegurar a vitória para o Barreiro dos desafios do futuro, como sempre assim foi!
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