O PSD através de Pedro Passos Coelho já veio anunciar o aumento do IVA, a privatização da TAP, da Caixa Geral de Depósitos e das Águas de Portugal e a disponibilidade de governar com o FMI. Enquanto isto Cavaco vai continuando a fazer os seus fretes à Direita, que se iniciaram com o seu discurso de tomada de posse, que só dará posse a um Governo de Maioria Absoluta, levando o PSD e a Direita ao colo nesse sentido e mantendo uma postura em que dia após dia rasga literalmente o texto da Constituição da República. O CDS-PP, mantem o seu discurso populista de Direita revelando a sua ânsia de poder a qualquer custo, querendo eleições o mais rápido possivel no sentido do não esclarecimento do povo. E o PS prepara se para a realização de um Congresso Fantoche para reeleger Sócrates que está demissionário, consequência das lutas do povo português e vitima das sua políticas de Direita. O Bloco de Esquerda mantém também o seu discurso inconsequente e continua a servir os interesses do capital ao servir como válvula de escape do Sistema, tentando impedir a consciencialização e a orientação do Povo por uma política alternativa de Esquerda. Fora deste quadro surge o PCP, Partido com 90 anos de História e de Luta e o único com propostas concretas de alternativas políticas para a saída deste Estado de coisas em que nos encontramos, mas, sendo classificado e definido pela Comunicação Social  dominante e líderes de opinião como somente “Um partido de protesto”, enquanto os outros são classificados como “Os Partidos do Arco do Poder”.

Vivemos em democracia, o voto dos portugueses é que vai decidir quem vai para o poder, e já é tempo de o povo se libertar de preconceitos e não ser condicionado nas suas escolhas por estas condicionantes comunicacionais inerentes ao Capital que atrás referimos. Por isso apelamos a que o Povo quando chamado a decidir,  decida de forma livre e desprendida do preconceito, e essa escolha conscienciosa recairá naturalmente naqueles que sempre o defenderam e tiveram ao seu lado, ou seja, o PCP e os seus aliados.

 Nuno Miguel Ferreira