GOVERNO PSD-CDS INFERNIZA A VIDA DAS FAMÍLIAS
A imposição de sucessivos sacrifícios aos trabalhadores(as) tem provocado uma constante redução do poder de compra dos salários e das pensões, um forte ataque aos serviços públicos e às funções sociais do Estado e o empobrecimento generalizado da população.
É a política do desemprego, da precariedade e da redução de direitos e dos rendimentos gerando incerteza e insegurança no presente e no futuro.
É o desbaratar de milhões e milhões de euros dos impostos suportados por todos nós para taparem buracos como o do BPN, caso em que agora ainda dão dinheiro ao Banco BIC para ficar com ele.
Esta é a política de saque a quem trabalha, aos jovens, aos desempregados e aos pensionistas; do aumento dos impostos ao povo e de isenção de sacrifícios aos ricos; é a política do roubo no subsídio de Natal.
São políticas de aumento do custo de vida com a subida brutal do preço dos transportes, da electricidade, do gás natural, das despesas com a educação e com a saúde, das rendas de casa e dos juros com a habitação e de muitos outros serviços e bens essenciais.
É UM ESCÂNDALO!
BASTA DE EXPLORAÇÃO!!!
É PRECISO IR BUSCAR DINHEIRO A QUEM O TEM!
Ao contrário do que nos querem fazer crer não estamos condenados a viver com políticas neo-liberais do governo PSD/CDS que persistem no favorecimento dos grandes accionistas e dos especuladores à custa da exploração do povo e da subordinação da soberania e dos interesses do país à ingerência estrangeira.
É um escândalo que de Janeiro de 2010 até agora tenham sido movimentados mais de 3,5 mil milhões de euros através dos paraísos fiscais sem pagar 1 cêntimo de imposto.
É urgente a aplicação de um imposto sobre os movimentos bolsistas e as grandes fortunas, nomeadamente a das 25 famílias, que em Portugal têm uma fortuna acumulada de 17,4 mil milhões de euros, ou seja, mais de 10% do Produto Interno Bruto.
Combata-se a fraude, a evasão fiscal e a economia paralela que se estima em 30 mil milhões de euros. Se “esta economia” pagasse impostos e contribuições para a Segurança Social o problema do défice resolvia-se rapidamente, evitando os sacrifícios reiteradamente impostos à generalidade da população.
CONTRA A MENTIRA, A HIPOCRISIA E O CINISMO!
A fragilização ou eliminação dos direitos dos trabalhadores e a redução das contribuições dos patrões para a Segurança Social nada tem de ver com a competitividade e a criação de emprego, nem com a redução do défice e a diminuição da dívida externa. Visam apenas e só dar mais lucro e poder aos accionistas ou donos das empresas, à custa da redução da retribuição e dos direitos de quem trabalha.
A alteração da legislação laboral é catastrófica para os trabalhadores, os jovens e as famílias e demolidora para o desenvolvimento económico e social do país.
A ESTA POLÍTICA DIZEMOS NÃO!
A HORA É DE ACÇÃO. VAMOS LUTAR
• Pelo direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, contra o desemprego e a precariedade, designadamente pela via do “contrato único”;
• Contra os despedimentos fáceis e baratos e a redução das condições de atribuição do subsídio de desemprego;
• Contra a descida das contribuições das empresas para a Segurança Social (TSU) que apenas aumenta os lucros dos patrões à custa do IVA pago por todos nós e do enfraquecimento da segurança social universal e solidária;
• Pelo aumento do investimento público e privado e por uma mais justa distribuição da riqueza;
• Pelo aumento real dos salários e das pensões e a fixação imediata dos 500€ do SMN;
• Pela efectivação da contratação colectiva; contra as horas extras à borla; e o banco de horas (12h/dia) que visa pôr os trabalhadores a trabalhar mais por menos dinheiro;
• Pela defesa do Serviço Nacional de Saúde, da Escola Pública, da Segurança Social e por um poder local capaz de servir as populações;
• Contra a destruição do Estado Social, que transforma os portugueses em“ pobres agradecidos”, pela melhoria da protecção social e dos apoios sociais;
• Contra o processo de privatizações e a utilização selectiva do Estado e da Administração Pública a favor dos interesses dos grandes capitalistas;
• Pela defesa dos serviços públicos e das funções sociais do Estado ao serviço das populações;
• Contra a fraude, a evasão fiscal e a economia paralela;
• Pela renegociação da divida pública, dos prazos e dos juros.
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