Caros Amigos Ferroviários e sócios do GDFB em particular.
Permitam-me que utilize este espaço para tecer algumas considerações sobre a torpe, ignóbil e vil campanha orquestrado por três ou quatro pessoas ligadas à secção de remo do Clube.
Torpe porque de facto é indecoroso é desonesto, gastar centenas de Euros em tarjas e outros materiais colocados na praça pública denegrindo a imagem e o bom nome de pessoas e instituições.
Ignóbeis porque os problemas de qualquer coletividade devem ser discutidos em Assembleia Geral e os senhores em causas não tiveram a nobreza e a coragem de a exigir, refletindo deste modo um falso conceito de democracia.
Vil porque depois de tudo lhes ter sido dado e permitido dentro do Clube abandonar os jovens atletas, que dizem defender, a meio de uma época desportiva é um desrespeito e um ato desprezível.
Viveram em contínuo conflito com quase todas as modalidades existentes no Clube. O desprezo e o desrespeito pelos outros contribuíram decididamente para o fim da ginástica de manutenção homens e quase afastaram o karaté.
Tudo lhes foi concedido tudo lhes foi permitido e por fim viraram-se contra si próprios, o Remo de Lazer e o Remo de Veteranos. Convictos que essas duas subestruturam do Remo não deviam coexistir com a Formação, abriram uma guerra surda que culminou com agressão ao vice-presidente do Clube.
O historial do GDFB mostra que desde a sua formação, na longínqua década de trinta do século passado, que o Remo é praticado no Clube chegando a representar Portugal no estrangeiro. Em 1952 uma equipa do GDFB de Yolle8 representou Portugal no criterium Europeu realizado em Cannes, França, obtendo um honroso 4º lugar o que demonstra que havia remo antes destes senhores entrarem no GDFB e haverá remo para alem deles.
Ninguém retira o mérito do trabalho que estes senhores realizaram, até porque os títulos falam por si, mas a intolerância e prepotência têm limites. Assumir a paternidade e salvação do remo no GDFB como se demonstra é ridículo e pretensioso.
Como Ferroviário e como sócio do GDFB rejeito ideias elitistas dentro de qualquer coletividade e não deixo de pedir a todos aqueles que comigo comungam estes ideais desportivos para não deixem transformar GDFB no Clube de Remo dos Ferroviários.
O título informativo afirmo que, apesar do núcleo duro e prepotente ter abandonado o “barco” o remo continua a ser praticado no Clube nas vertentes Formação Lazer e Veteranos, com regras aceites por todos e não impostas por uma das partes.
Vítor Carlos Mira
10 Responses to "Carta aberta a todos os Ferroviários"
You must be logged in to post a comment Login