O VOTO – ELEIÇÕES

O VOTO – ELEIÇÕES

Francisco Lopes veio ao Barreiro. Depois da “arruada” a minha memória foi “assaltada” e talvez porque o Sol radioso que iluminava a cidade e as gentes, como se fosse um hino de esperança, tendo em vista a derrota do candidato que sonhava e sonha com o poder absoluto (tal como antigamente) um governo/um presidente, resolvi escrever tendo em vista os Ses deste acto eleitoral.

Se o Sr. Jardim o tratava por Sr. Silva e o Sr. Portas, paladino daquele magnífico investimento produtivo e sinónimo de progresso para o país, que foi a compra de 2 submarinos ao tempo em que a frota de pesca estava votada ao abate, então Sr. Aníbal, permita-me a liberdade que por enquanto me é permitida, já que a censura foi abolida em 1974 resultante da luta de muitos portugueses que também tinham ficha na PIDE mas por razões diferentes da sua, faço lembrar que, para quem apregoa o rigor, foi no seu consulado como 1º ministro que se, voltamos ao se, deu início à destruição do tecido produtivo (indústrias de reparação, transformação e pescas ….), se os dinheiros vindos da CEE destinados à formação técnico-profissional foram esbanjados em cursos que nunca aconteceram e quanto à política do “cimento”, que agora é contra talvez porque ainda o governo não seja o seu, V.Exa. foi o principal gastador abrindo caminho à especulação imobiliária (dívidas à banca a longo prazo) e hoje temos centenas de milhar de “fogos” em excesso e o latifúndio deserto de operários agrícolas.

Tem razão Sr. Silva, digo Sr. Aníbal, V.Exa. não tem que dar respostas nem esclarecer dúvidas, acha que não tem responsabilidades (essas são dos que o apoiam) e em vez disso afirma que para qualquer candidato ser tão sério como Sr. Portugal teria de ter 20 a 30 milhões de eleitores.

E já agora quanto ao  Banco do PPD, digo BPN – Banco Português de Negócios, não se furte às respostas que tem que dar, porque conhece perfeitamente os meandros e negociatas com offshores , compras e vendas fantasmas, operações financeiras duvidosas, que em relação às quais nenhum dos outros candidatos teve qualquer benefício.

Hoje em fim de campanha mostra um perfil novo e, talvez pensando nas sondagens afectas ao seu partido, apela (caso estranho) aos protestos, manifestações e à indignação quanto às medidas do Orçamento de Estado que V.Exa. aprovou, quando a elas sempre foi avesso e as reprimiu quando foi governo.

O voto é secreto, mas por favor a bem das liberdades conquistadas em 25 de Abril de 1974, não vote em si.

BEM HAJA

ARFER

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