Ciclo mensal de conferências prossegue no Moinho de Maré

Ciclo mensal de conferências prossegue no Moinho de Maré

Cartaz_Foral_3 Conferencia_14 OKreduzido500 anos do Foral de Alhos Vedros

O Ciclo Mensal de Conferências “A Memória do que Foi, o Registo do que É, o Projeto do que Será”, previsto no programa comemorativo dos 500 Anos do Foral Manuelino, continua no dia 17 de maio, a partir das 15:00h, no Moinho de Maré, em Alhos Vedros, com o tema “ O Velho Concelho do Ribatejo; O Concelho de Alhos Vedros”.

“Alhos Vedros e o seu Concelho, no Século XVI”, por José Manuel Vargas, e “Alhos Vedros no Contexto da Margem Esquerda do Estuário do Tejo: Uma Perspetiva Económica dos Séculos XIV-XIX”, por António Ventura, são os dois principais temas a abordar nesta terceira conferência.

De referir que o Ciclo Mensal de Conferências é organizado pela Comissão Executiva das Comemorações: Câmara Municipal da Moita, Junta de Freguesia de Alhos Vedros, Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, Centro Paroquial de Alhos Vedros, Alius Vetus – Associação Cultural História e Património, CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros e Agrupamento de Escolas José Afonso.

Programa

15:00h – José Manuel Vargas

  • Alhos Vedros e o seu Concelho, no Séc. XVI

Um retrato de Alhos Vedros ao tempo do foral, evidenciando a sua importância no contexto do antigo concelho de Ribatejo.

O território (a vila e o termo), as gentes (demografia, grupos sociais, individualidades), a organização administrativa (vereação, ofícios concelhios, jurisdição local), a comenda de Alhos Vedros da Ordem de Santiago, aspetos da vida quotidiana.

15:30h – António Ventura

  • “Alhos Vedros no Contexto da Margem Esquerda do Estuário do Tejo: Uma Perspetiva Económica Séculos XIV-XIX”

O antigo concelho de Alhos Vedros ocupava um extenso território desde Sarilhos Pequenos até próximo de Coina, localização privilegiada para abastecimento da cidade de Lisboa naquilo que a capital tanto precisava: sal, vinho, lenha, carvão e madeira, moagem e panificação e outros produtos com o rio relacionados.

Contudo, a sua desintegração em novos concelhos, a progressiva escassez de alguns produtos e o afastamento do “centro de gravidade” para novos locais, nomeadamente a Moita, contribuíram decisivamente para o seu declínio e extinção em meados do séc. XIX.

16:00h – Pausa

16:15h/17:00h – Debate

Câmara Municipal da Moita

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