Livro “A Menina Cor-de-Rosa” é apresentado sábado na Biblioteca Municipal

Livro “A Menina Cor-de-Rosa” é apresentado sábado na Biblioteca Municipal

LIVRO_MENINAAmanhã, 14 de junho, pelas 15h30, terá lugar a apresentação do livro “A Menina Cor-de-Rosa”, de Anabela Pinto, na sala multiusos da Biblioteca Municipal do Barreiro.

De salientar que a iniciativa prevista para o passado sábado, foi reagendada para amanhã.

Biografia da autora:

Nasce no Barreiro, a 17 de dezembro de 1968.

Vive em Angola, dos 5 aos 6 anos.

Nas 3ª e 4ª classes estuda com muitas crianças institucionalizadas.

Licencia-se em análises clínicas aos 20 anos e aos 29 em Medicina.

É especialista em Medicina Interna e trabalha, desde 2006, numa unidade de cuidados intensivos.

Publica vários artigos científicos em revistas nacionais.

Já realizou duas exposições de artes decorativas: bijutaria, trabalhos em madeira, feltro, arame, reciclagem de caixas, copos, etc.

É apaixonada por música: é soprano lírico, toca nove instrumentos de cordas e canta num coro.

Desde os 15 anos, apoia instituições (orfanatos) dando explicações de física, química, biologia e matemática e também como médica… tudo em regime de voluntariado.

Sinopse:

«… a menina espreitava todos os dias por cima do muro e não percebia porque ninguém a ia buscar.

Havia tantos meninos e meninas da idade dela que tinham pai e mãe! Ela via-os a passar. Ela via-os a chegar à escola e depois a sair. Mas ela saía e chegava todos os dias sozinha. Era uma menina crescida, diziam. Às vezes diziam-lhe que era muito pequenina mas isso era quando dizia o que pensava. Por isso não valia a pena pensar. Era bem melhor fingir que não entendia. Era bem melhor dizer que sim. Era bem melhor olhar por cima dos muros.»

 

«Às vezes fico a olhar para os meninos que passam na rua com os pais e com as mães e sabes uma coisa? Não há pais perfeitos! E acho que meninos perfeitos também não! Mas todos os dias os mesmos pais passam com os mesmos filhos e a mim parece-me que apesar das diferenças não seriam capazes de os trocar! (…). Não sei há quanto tempo estou aqui no orfanato, mas desde que consigo espreitar por cima do muro que tem sido sempre assim. (…) Não me parece que a técnica daqui esteja a esforçar-se em me encontrar uma mãe pois só vejo as pequeninas a sair.

CMB 2014-06-13

You must be logged in to post a comment Login