1873, Agosto – Miguel Carlos Correia Pais foi nomeado engenheiro chefe de tracção e conservação do caminho de ferro do S.; 1875 – início de trabalhos preliminares para a construção da nova Estação Ferroviária do Barreiro que iria permitir encurtar a distância de cerca de 2 km que mediava o primitivo terminal dos comboios e o porto, construindo-a junto ao porto fluvial *1; 1876 – data do projecto de obras da gare marítima do Barreiro, da autoria do Engenheiro Miguel C. C. Pais, orçado em 280 000$00; 1884, Setembro – fim das obras principais da nova estação; 1884, 4 de Outubro – inauguração do edifício, que importara em cerca de 58 000$00; os seus fundamentos têm 10 m de altura iniciados sobre soleira de betão com 1,50 m de espessura; 1905 – construção de uma ponte-cais, de serviço ao cais construído numa superfície de 30 790 m2, conquistada ao mar.
Estação de Caminhos de Ferro com uma fachada cenográfica, com arcadas e altas torres lembrando o piso térreo da fachada S. do Mosteiro dos Jerónimos, em atitude vistosa, simples e harmoniosa.
Arquitectura civil de equipamento tardo-romântica. Estação revivalista neomanuelina onde a técnica do ferro é aplicada a suportes arquitectónicos, asnas, varões, tubos de metal, à armação estrutural abertamente à vista na cobertura da Gare ferroviária.
fonte: Monumentos, Albertina Belo 1999
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