A companhia internacional de Teatro – Arte Livre (Brasil, Galiza) – conta a história de Helen Keller e da sua perceptora, Anne Sullivan. Uma relação de cumplicidade entre duas mulheres, que sofrem de deficiências físicas (surdez e cegueira), e procuram combater as dificuldades de integração dos deficientes na sociedade capitalista norte-americana.
Helen Keller perdeu a visão e a audição aos 19 meses de idade, e apenas aos 7 anos começou a ganhar a sua autonomia, com a chegada da sua professora – também invisual. Assim, Helen Keller tornar-se-ia num dos maiores exemplos de superação, e a maior referência, no Mundo, na luta pelos direitos das pessoas com deficiências. Jornalista, filósofa e activista política, Helen Keller é, a par de Anne Sullivan, sinónimo da luta pela inclusão social, do combate ao isolamento e da protecção da dignidade humana.
Num período de enormes diferenças sociais, o papel unificador dos educadores revela-se fundamental. Por essa razão pretendemos reunir várias escolas do distrito de Lisboa em torno de um evento que poderá ser, simultaneamente, um dia de partilha, de inclusão e de desmistificação das deficiências físicas.
Queremos promover também a partilha de histórias de vida das crianças ligadas às várias instituições de ensino especial de Lisboa. Aqui, os alunos poderão conhecer a enorme evolução que tem decorrido ao longo do século XX, no que diz respeito ao ensino especial. Só assim poderemos cativar “naturalmente” todos os alunos, e fazê-los compreender que um deficiente físico é igualmente um bom aluno, um bom atleta, um bom amigo, e uma criança – também ela – independente e autónoma.
Com Roberto Cordovani, Bruno Portela, Rosana Cordovani, Thiago Lima
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