Recentemente vieram a público notícias sobre a falta de médicos obstetras e ginecologistas na urgência de obstetrícia e ginecologia no Hospital da Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro. Este serviço de urgência deveria funcionar com três médicos e funciona com dois. Um dos médicos está de baixa médica e a imposição do limite de horas extraordinárias agravou a situação. Face à incapacidade de resposta do serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia, o hospital está a encaminhar as parturientes para outros hospitais, designadamente o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, e o Hospital Garcia de Orta, em Almada, ambos com insuficiência de médicos da especialidade de obstetrícia e ginecologia.
Esta situação reflecte bem as opções políticas do Governo na área da saúde. O desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS), através do corte nas horas extraordinários sem o reforço dos profissionais de saúde e a continuada carência de profissionais, agrava as condições de funcionamento das unidades hospitalares e não garante a prestação dos cuidados de saúde que a população necessita.
Os deputados do PCP, Paula Santos, Francisco Lopes e Bruno Dias entregaram na Assembleia da República uma pergunta, querendo saber que medidas pretende o Governo tomar para assegurar o funcionamento adequado das urgências de obstetrícia e ginecologia no Hospital de Nossa Senhora do Rosário.
DORS do PCP
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