“A Sogra de Luís XIV” no Barreiro, domingos, na Oficina de Teatro Mário Pereira Pelo Teatro de Ensaio do Barreiro

“A Sogra de Luís XIV” no Barreiro, domingos, na Oficina de Teatro Mário Pereira Pelo Teatro de Ensaio do Barreiro

O Teatro de Ensaio do Barreiro (TEB) vai repor a “A Sogra de Luís XIV”. O regresso desta peça da autoria de Georges Feydeau, que proporciona momentos hilariantes, está agendado para domingo, 27 de Novembro, pelas 16h30. “A Sogra de Luís XIV”, encenada por Graciano Simões, subirá ao palco da Oficina de Teatro Mário Pereira todos os domingos, pelas 16h30, até 16 de Fevereiro (excepto 25 de Dezembro e 1 de Janeiro). Reservas: 212074685/919427088.

A Oficina de Teatro Mário Pereira encontra-se na Rua Conselheiro Joaquim António de Aguiar, 337, 2830 Barreiro. Bilhetes: 5 euros.

Este espectáculo conta com o apoio da Câmara Municipal do Barreiro.

Sinopse

«Era uma vez um Rei, D. Luís XIV, que tinha uma sogra.

A relação entre Sua Majestade e a sua “respeitada” e “amada” sogra, nem sempre decorreu num mar de rosas. Algumas vezes Sua Majestade dirigiu-se à sua santa sogra em termos linguísticos que eu, por pudor, me recuso a reproduzir.

Um monarca da envergadura do Rei Sol podia muito bem dar-se ao luxo de usar tais termos que nós, simples mortais, embora pensando neles, nunca nos atreveríamos a pronunciá-los.

E assim decorria esta relação que no fundo, bem no fundo, era uma relação de amizade e de concórdia, até que um dia… (há sempre um dia na vida das pessoas, até dos Reis) …até que um dia esta linda relação terminou.

E como sogra há só uma, o melhor é virem ver o que aconteceu. Nem tudo o que parece é. De repente, e perante todos vocês, as personagens que são vão deixar de ser e a História passa à História… (…)»

Texto da autoria de Graciano Simões

Ficha Técnica

Contra Regra – António Jorge

Aderecista – Celeste Ricardo

Projecto de Luz e Som – Graciano Simões

Operadores de Luz e Som – João Santos, Susana Santos, Nelson Mendes, Ricardo Aboim

Figurinos – Maria Teresa Simões

Executado por – Maria Teresa Simões, Elizabete Santos

Concepção de Cenário – Graciano Simões

Executado por – José Brito, Fernando Santos e António Jorge

Caracterização – Celeste Ricardo e Tina Santos

Ponto – Fernando Santos

Produção TEB 2001

 

Ficha Artística

Luís XIV – Luciano

Luciano – António Jorge

Ivone – Tina Santos

José – Pedro Baião

Maria – Celeste Beirão

Sobre o autor

«Georges-Léon-Jules-Marie Feydeau, filho do romancista Ernest Feydeau, nasceu em 8 de Dezembro de 1862 em Paris. Actor, director e dramaturgo, escreveu 39 peças entre 1881 e 1916.

O primeiro grande sucesso veio com “O marido vai à caça” (Monsieur chasse – 1892); que inaugurou o seu tema predilecto: os artifícios da infidelidade. Seguiram-se outros, como “O Hotel do livre-câmbio” (L’Hotel du libré-échange – 1894); “A dama do Maxim’s” (La Dame de chez Maxim’s – 1899), e “Com a pulga atrás da orelha” (La Puce à l’oreille – 1907).

O humor irresistível das farsas de Feydeau, caracterizadas por situações levadas ao limite do absurdo e por uma técnica perfeita, divertiu as plateias parisienses do início do Século XX e tornou-se universalmente apreciado.

Feydeau renovou a técnica do Vaudeville e elevou o seu padrão literário. Dotado de fértil imaginação, criou complicadas intrigas em que as situações inesperadas nascem umas das outras dentro de uma lógica implacável e em ritmo alucinante.

Satirizou os temas comuns da comédia popular, como maridos enganados e mulheres estúpidas, e os modismos da época.

As suas peças foram incorporadas ao reportório da Comédie-Française em Paris e montadas por muitas outras companhias no exterior.

Feydeau morreu a 5 de Junho de 1921, em Paris.»

CMB 2011-11-22

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