Nas empresas e locais de trabalho é fundamental que a luta se aprofunde e dinamize. Tal faz -se com mais reuniões e plenários com os trabalhadores, mais tomadas de posição, mais manifestações de protestos, se necessário mais greves, enfim mais acção. Essa acção é fundamental numa fase em que os trabalhadores são confrontados com a maior afronta aos seus direitos desde o 25 de Abril, e também pelo agudizar nas empresas e locais de trabalho da luta de classes que existe e deve ser potenciada e desenvolvida.
Hoje é mais dificil organizar os trabalhadores nas empresas, pelo aumento do individualismo, pelas relações laborais precárias, pelo medo de represálias, pela dispersão e mobilidade dos mesmos em diversos locais, mas é fundamental mesmo com todas estas dificuldades fazer um grande esforço para unir e reunir em torno de reivindicações de classe comuns, contrariando a divisão que o grande capital e o Governo tenta criar não só nas empresas como na sociedade em geral. A unidade dos trablahadores frente às afrontas que lhes estão a ser feitas é a maior arma e a mais dificil de manter neste momento de crise na luta contra o patronato, o Governo e os Grupos Económicos que o sustentam. Os tempos que se avizinham requerem também muita criatividade e inovação nas formas de luta a desenvolver, mas uma coisa é certa a luta dentro das empresas e locais de trabalho não pode parar e é o motor fundamental para que uma mudança e uma verdadeira ruptura com as políticas de Direita e deste Governo PS/Sócrates-Cavaco se verifique.
Nuno Miguel Ferreira
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