CRÓNICAS DE UMA BREVE VIAGEM AO BARREIR0

CRÓNICAS DE UMA BREVE VIAGEM AO BARREIR0

PRIMEIRA ETAPA: FREGUESIA DO LAVRADIO

A Exposição “FotomemóriasBarreiro”, realizada pela ASSOCIAÇÃO BARREIRO – PATRIMÓNIO, MEMÓRIA E FUTURO, foi concebida para ser a primeira de muitas das possíveis “viagens” sobre a história e o património do nosso concelho.

Constituída por dez painéis, sendo oito com fotografias que representam cada uma das oito freguesias.

Com esta primeira iniciativa a Associação deseja, de forma simples, breve e acessível, divulgar uma pequena parte do património edificado e natural, dar informações que motivem e aumentem o interesse pela nossa história, facilitando o estreitamento de laços com o espaço envolvente no sentido de colectivamente o protegermos das agressões a que diariamente está sujeito.

Este é um caminho longo, o da salvaguarda dos nossos bens culturais e os que a ele se têm dedicado – sabem-no muito bem.

Apesar dos esforços internacionais iniciados com a “CARTA DE ATENAS”; apesar das intervenções supra-nacionais de organismos como a UNESCO e diferentes associações internacionais, muito continua por fazer a este nível.

Em cada país a intervenção dos governos, cuja eficácia e capacidade não é igual na generalidade, a sua acção regista várias e graves lacunas.

Os recursos financeiros são escassos; a formação de quadros em qualidade e número é deficitária; existem muito poucos laboratórios especializados; aos programas dos vários níveis de ensino falta actualização; é necessária legislação.

 Para além destes problemas, a incapacidade cultural para percepcionar a importância da área e a transversalidade dos recursos e respostas necessárias a uma verdadeira política de preservação de âmbito nacional, ainda hoje, é uma realidade.

Já vai longa a conversa e, como a partir desta data, será também possível “viajar” pela nossa terra com a exposição “FotomemóriasBarreiro”, lendo o seu jornal, fica aqui a promessa de retorná-la na segunda etapa.

Agora, vamos ao LAVRADIO, palavra que nos surge em 1298, num documento relativo à troca de uma vinha em Alhos Vedros, por outra no Lavradio.

Esta “Carte de Escambo”, assim se chamava o dito documento, é prova da longa existência da vinoviticultura neste território. Os vinhos produzidos eram de grande qualidade, sobretudo os tintos.

E quem não se lembra do delicioso vinho licoroso “BASTARDINHO”?

 ASSOCIAÇÃO BARREIRO – PATRIMÓNIO, MEMÓRIA E FUTURO

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