O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios foi instituído pelo ICOMOS em 1982. Celebrar este Dia é evocar o património mundial e os monumentos nacionais; é mobilizar a solidariedade internacional, e nacional, para a salvaguarda dos elementos culturais; é sensibilizar a sociedade para a diversidade e vulnerabilidade do Património.
Este ano o tema central das comemorações é “Água: Cultura e Património.” De facto, a actividade humana relacionada com a água tem dado origem a um vasto universo patrimonial, o Barreiro é disso prova!
Queremos contribuir para que se implementem estratégias tendentes a conservar os patrimónios: natural e cultural. Ajude-nos a preservar a nossa memória. Assine a petição:
Petição
“ARDEU O MOINHO DE MARÉ DO BRAAMCAMP, ARDEU PARTE SIGNIFICATIVA DO NOSSO PATRIMÓNIO HISTÓRICO LOCAL, DO NOSSO PRESENTE E FUTURO!”
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O Moinho de Maré do Braamcamp ardeu, por clara negligência do seu actual proprietário, o Banco Comercial Português (BCP).
Ardeu parte importante do nosso património colectivo. Os moinhos de maré e de vento, que no Concelho do Barreiro, atingiram uma importância primeira na economia do Estuário do Tejo, são peças fundamentais da história da nossa indústria das moagens e consequentemente do nosso desenvolvimento industrial, quer durante o período da Expansão Marítima Portuguesa, quer no processo de transformação do Barreiro, durante o séc..XIX, fazendo-nos entrar na era da proto -industrialização.
Este era o maior dos moinhos de maré, ainda existentes, o que se encontrava em melhor estado de conservação e num sítio emblemático, em termos de património natural e de história local.
O Banco Comercial Português (BCP) não é só o actual proprietário de um terreno na Ponta do Mexilhoeiro, que, pelo seu excepcional enquadramento paisagístico, se torna “apetecível”.
O Banco Comercial Português (BCP), actual proprietário deste terreno, é, também e por isso mesmo, fiel depositário de uma parte significativa da nossa história, materializada no moinho de maré que agora ardeu, na casa do moleiro, no cais de embarque, e num solar.
Por isso, queremos exigir:
1. que o BCP, respeitando os barreirenses e a sua história, e perante os factos ocorridos, faça as obras necessárias à recuperação do moinho e tome todas as providências adequadas à salvaguarda do património que se encontra na antiga Quinta do Braamcamp;
2. que seja realizada a devida investigação criminal, para apuramento de responsabilidades;
3. que a Assembleia da República, o Ministério da Cultura e o IGESPAR, a Assembleia Municipal, a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia do Barreiro, de acordo com a legislação existente e as respectivas competências legais, actuem em defesa deste património que guarda a nossa história e identidade.
Pela defesa da nossa história e património subscreve-se esta petição, nos termos e para os efeitos da Lei 43/90 de 10 de Agosto, para ser apresentada ao Banco Comercial Português, à Assembleia da República, ao Ministério da Cultura e IGESPAR, à Assembleia Municipal, Câmara Municipal e Juntas de Freguesia do Barreiro.
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Associação Barreiro Patrimonio Memória e Futuro
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