No próximo dia 11 de maio, tem lugar a exibição do filme “Florbela”, de Vicente Alves do Ó, com duas sessões. Uma para as escolas, às 10h00 (bilhete: 3,5€) e outra para o público geral, pelas 21h00 (bilhete: 4€).
O filme é inspirado na vida da escritora Florbela Espanca, uma das mais importantes figuras da poesia do século XX.
Do elenco fazem parte Dalila Carmo (Florbela), Albano Jerónimo (Mário Lage), Ivo Canelas (Apeles), Rita Loureiro (Sophia D’Arriaga), José Neves (António), António Fonseca (João Espanca), Carmem Santos (Henriqueta), Maria Ana Filipe (Adelaide), Marques D’ Arede (Sr. Lage) e Anabela Teixeira (Júlia Alves).
Sinopse
Num Portugal atordoado pelo fim da I República, Florbela (Dalila Carmo) separa-se de forma violenta de António (José Neves). Apaixonada por Mário Lage (Albano Jerónimo), refugia-se num novo casamento para encontrar estabilidade e escrever, mas a vida de esposa na província não é conciliável com sua alma inquieta. Não consegue escrever nem amar. Ao receber uma carta do irmão Apeles (Ivo Canelas), oficial da Aviação Naval e de licença em Lisboa, Florbela corre em busca de inspiração perto da elite literária que fervilha na capital. Na cumplicidade do irmão aviador, Florbela procura um sopro em cada esquina: amantes, revoltas populares, festas de foxtrot e o Tejo que, em breve, verá o irmão partir num hidroavião. O marido tenta resgatá-la para a normalidade, mas como dar norte a quem tem sede de infinito? Entre a realidade e o sonho, os poemas surgem quando o tempo pára. Nesse imaginário febril de Florbela, neva dentro de casa, esvoaçam folhas na sala, panteras ganham vida e apenas os seus poemas a mantém sã. Por isso, Florbela tem que escrever! Este filme é o retrato íntimo de Florbela Espanca: não de toda a sua vida cheia de sofrimento, mas de um momento no tempo, em busca de inspiração, uma mulher que viveu de forma intensa e não conseguiu amar docemente.
CMB 2012-04-30
You must be logged in to post a comment Login